Armazenamento de energia ainda é caro
Um dos maiores atrativos da energia solar é a ideia de independência: gerar a própria energia e não depender mais das concessionárias. Mas tem um detalhe importante que quase ninguém te conta — essa autonomia total só é possível se você tiver um sistema de armazenamento, ou seja, baterias.
E aí vem o problema: essas baterias ainda são muito caras. Os modelos mais eficientes e duráveis podem custar milhares de reais, e o investimento pode dobrar ou até triplicar dependendo do tamanho do sistema necessário para sua rotina.
Além do preço elevado, as baterias ocupam espaço físico, exigem cuidados com ventilação e, em alguns casos, têm vida útil limitada, o que implica em substituições futuras.
Por isso, a maioria dos sistemas instalados no Brasil hoje são conectados à rede elétrica (grid-tie). Isso significa que, durante o dia, você gera energia e “vende” o excedente para a rede. À noite ou em dias nublados, você consome da rede normalmente.
Ou seja, você não está 100% livre da conta de luz — ela apenas fica menor (em alguns casos, bem menor). Se quiser se desconectar totalmente, o custo sobe muito e a viabilidade do projeto muda bastante.