Começar um negócio é o sonho de muitas pessoas, mas a falta de recursos financeiros costuma ser um dos maiores obstáculos. Nesse cenário, o financiamento para abrir empresa surge como uma solução estratégica para quem precisa de capital para começar.
Felizmente, existem diversas opções de linhas de crédito voltadas para novos empreendedores, que permitem obter o dinheiro necessário de forma planejada e segura. Desde empréstimos pessoais e microcrédito até financiamentos específicos do BNDES, cada modalidade oferece diferentes vantagens de acordo com o perfil e a necessidade do negócio.
Neste guia, você vai descobrir como conseguir dinheiro para abrir uma empresa, conhecer as opções de crédito disponíveis no mercado, entender como se preparar financeiramente e aprender a organizar um plano de negócios que aumente suas chances de aprovação.
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O que é um financiamento para abrir empresa?
O financiamento para abrir empresa é um recurso financeiro que permite investir no nascimento de um negócio e na sua estruturação.
Ou seja, estamos nos referindo a linhas de crédito oferecidas por bancos, fintechs ou instituições financeiras que liberam dinheiro para você investir na sua marca.
Esse capital inicial é essencial para transformar uma ideia em realidade: ele ajuda a cobrir custos com ponto comercial, equipamentos, estoque, plataforma de e-commerce, marketing e até mesmo o dia a dia da operação nos primeiros meses.
Sem esse aporte financeiro, muitas ideias ficam apenas no papel. É por isso que, com o financiamento certo, você consegue dar os primeiros passos com mais segurança, planejar o crescimento e manter o controle do fluxo de caixa desde o começo.
Segundo dados do relatório NuvemCommerce, um dos maiores desafios de empreender está na falta de capital para reinvestir no negócio, como você pode ver na imagem abaixo:

Fonte: NuvemCommerce 2025
Isso quer dizer que ter acesso a crédito não é apenas conseguir dinheiro, é criar condições para o seu negócio começar de forma estruturada e sustentável.
Como funciona o empréstimo para começar um negócio?
O empréstimo para começar um negócio funciona como um adiantamento: você pega o dinheiro hoje e se compromete a devolver em parcelas mensais acrescidas de juros no prazo que a instituição financeira estabelecer.
Normalmente, o banco ou a fintech avalia alguns pontos antes de liberar o financiamento, tais como:
- Seu perfil de crédito: histórico financeiro e score em plataformas como Serasa;
- Garantias oferecidas: que podem ser imóvel, veículo ou até recebíveis;
- Plano de negócios: para entender como o dinheiro será usado e qual o potencial de retorno da empresa.
Esse tipo de empréstimo pode ser usado para diferentes finalidades, sendo uma forma acessível de viabilizar o financiamento para abrir empresa quando você ainda não tem caixa suficiente, mas precisa de capital para concretizar o seu sonho.
💡Saiba mais: O que é política de crédito e como funciona?
Exemplo de como funciona o financiamento para abrir empresa na prática
Imagine que você quer abrir uma loja online de roupas e, fazendo os cálculos, chegou à conclusão de que precisa de R$ 50 mil para criar um site de vendas, comprar equipamentos, embalagens e formar o estoque inicial.
Você vai até o banco ou fintech e solicita um empréstimo para abrir empresa nesse valor. Após a análise de crédito, o banco aprova o pedido com as seguintes condições:
- Valor solicitado: R$ 50 mil
- Prazo de pagamento: 36 meses (3 anos)
- Taxa de juros: 1,8% ao mês
- Valor aproximado das parcelas: R$ 1.920
Na prática, você recebe os R$ 50 mil de uma vez e começa a pagar as parcelas mensalmente até quitar a dívida. Independentemente da forma como esse dinheiro for usado, ele servirá para dar vida ao projeto, enquanto você estrutura a operação e começa a gerar receita e capital de giro.
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Quais os principais tipos de financiamento para abrir empresa?
Quando alguém decide transformar uma ideia em negócio, uma das primeiras dúvidas que surgem é: de onde virá o dinheiro para começar?
O financiamento para abrir empresa funciona justamente como esse empurrão inicial, permitindo investir em estrutura, estoque, tecnologia, marketing e tudo o que é necessário para colocar o projeto de pé. Mas é importante lembrar: não existe apenas uma forma de financiar seu negócio.
Os principais tipos de financiamento para abrir empresa são:
- Linhas de crédito;
- Empréstimo pessoal;
- Empréstimo bancário;
- Crédito para capital de giro;
- Empréstimo com garantia;
- Sócios;
- Investidores-anjo;
- Cheque especial;
- Cooperativas de crédito;
- Financiamento coletivo.
Confira detalhes sobre cada tipo de crédito para capital de giro inicial:
1. Linhas de crédito
As chamadas linhas de crédito são oferecidas por bancos, fintechs e instituições financeiras. São produtos voltados especialmente para empreendedores e costumam ter juros e prazos mais competitivos do que empréstimos comuns.
Dentro delas, temos diversas modalidades, como:
Crédito da Nuvemshop
O Crédito da Nuvemshop é uma linha de crédito exclusiva para quem vende online e recebe os pagamentos com o Nuvem Pago, pensada para simplificar o acesso a capital de giro.
A contratação é 100% digital e feita diretamente no painel da loja, sem burocracia ou exigência de garantias. Ao simular a proposta, o lojista escolhe o valor desejado e o número de parcelas. Se aprovado, o dinheiro é liberado em até um dia útil na conta registrada no Nuvem Pago.
As parcelas são descontadas automaticamente do saldo das vendas, sem necessidade de emitir boletos ou fazer transferências manuais.
Essa solução é ideal para quem precisa reforçar o caixa com agilidade, seja para investir em estoque, marketing ou melhorias operacionais. O limite de crédito é definido com base no histórico de vendas, mas pode chegar a R$ 150 mil.
Entre os principais benefícios estão:
- Liberação do valor em até um dia útil;
- Até 60 dias para começar a pagar;
- Pagamento automático com o saldo das vendas;
- Sem a necessidade de garantias ou análise de crédito tradicional;
- Limite que cresce conforme o faturamento da loja aumenta.
Entenda mais sobre o Crédito da Nuvemshop e potencialize o crescimento da sua marca:
BNDES Automático
O BNDES Automático é uma das principais linhas de crédito oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para apoiar micro, pequenas e médias empresas.
Ele funciona como um financiamento de longo prazo voltado para projetos de investimento que ajudem no crescimento do negócio.
Na prática, isso significa que o empreendedor pode solicitar recursos para modernizar equipamentos, ampliar a estrutura da empresa, investir em tecnologia ou até desenvolver novos produtos.
Diferentemente de empréstimos mais simples, o BNDES Automático tem um foco em iniciativas que impulsionem a produtividade e a competitividade do negócio.
Suas principais características são:
- Valores financiados podem chegar a R$ 150 milhões por cliente, dependendo do porte e do projeto;
- Os prazos de pagamento variam, podendo chegar a 20 anos, com períodos de carência incluídos;
- As taxas de juros costumam ser mais baixas do que as praticadas por bancos tradicionais, já que são subsidiadas pelo governo;
- O crédito não é contratado diretamente com o BNDES, mas por meio de bancos credenciados (como Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, entre outros);
- É preciso determinar uma finalidade para o empréstimo, como compra de maquinário, obras de construção e reforma, inovação tecnológica etc.
Cartão BNDES
O Cartão BNDES foi criado para facilitar o acesso de micro, pequenas e médias empresas a crédito de forma rápida e prática. Ele funciona como um cartão de crédito empresarial, mas com condições muito mais vantajosas do que as do mercado tradicional.
A ideia é simples: o empreendedor pode usá-lo para adquirir mais de 200 mil itens de variados setores, por fornecedores credenciados. Há desde computadores, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, até motos e caminhões.
Confira as condições:
- É necessário ser uma micro, pequena ou média empresa nacional que exerça atividades econômicas apoiadas pelo BNDES e que esteja em dia com o INSS, FGTS, Rais e tributos federais;
- O limite de crédito de até R$ 2 milhões por cliente;
- O prazo de pagamento em até 48 parcelas fixas mensais;
- A taxa de juros varia mensalmente, mas historicamente é bem mais baixa do que as tarifas praticadas em cartões de crédito comuns;
- O pedido do cartão é feito diretamente em bancos emissores credenciados (como Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú etc.).
Pronampe
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) é uma linha de crédito para MEI e EPP criada pelo governo federal para apoiar empreendedores iniciantes, oferecendo condições especiais para capital de giro ou investimentos que ajudem a manter ou expandir o negócio.
Os requisitos para contratar o Pronampe são:
- Ter um faturamento declarado na Receita Federal de até R$ 4.800.000 no ano anterior à contratação;
- Emitir a Certidão Negativa de Débitos (CND) comprovando que está em dia com a seguridade social;
- Compartilhar o faturamento no site gov.br;
- Ter mais de um ano de fundação da empresa.
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2. Empréstimo pessoal
O empréstimo pessoal é feito no nome da pessoa física, ou seja, usando o CPF, sem a necessidade de justificar ao banco como o valor será utilizado. Na prática, o dinheiro cai direto na conta e pode ser usado para montar o negócio, comprar equipamentos ou investir em estoque.
Essa é uma das formas mais rápidas de conseguir financiamento para abrir empresa, especialmente para quem ainda não tem CNPJ ou histórico empresarial.
A grande vantagem é a agilidade na contratação, já que a análise é menos burocrática do que em linhas de crédito empresariais. No entanto, é preciso atenção: as taxas de juros costumam ser mais altas e o valor liberado geralmente não é tão elevado, o que pode limitar investimentos maiores.
💡 Saiba mais: Como abrir um CNPJ?
3. Empréstimo bancário
O empréstimo bancário tradicional é contratado diretamente em nome da empresa, já com CNPJ ativo. Nessa modalidade, o banco avalia os documentos da empresa, além de histórico financeiro, capacidade de pagamento e, em alguns casos, exige garantias.
É uma solução mais robusta, indicada para empreendedores que já estruturaram minimamente o negócio e precisam de capital maior para expandir ou consolidar a operação.
A vantagem é que, dependendo do relacionamento com a instituição, é possível negociar prazos mais longos e taxas mais atrativas. Em contrapartida, o processo de aprovação costuma ser mais burocrático e pode levar algum tempo até a liberação do crédito.
4. Crédito para capital de giro
O crédito para capital de giro é um financiamento específico para sustentar as operações da empresa no dia a dia. Diferentemente de outros tipos de empréstimos voltados para investimentos de longo prazo, essa modalidade serve para pagar contas fixas, fornecedores, salários ou equilibrar o fluxo de caixa.
Para negócios que estão começando, ele pode ser a solução para lidar com períodos de sazonalidade e baixa nas vendas ou garantir que a empresa funcione até se tornar lucrativa.
A principal vantagem é a flexibilidade de uso do dinheiro, mas é importante tomar cuidado com o valor das parcelas, que precisam caber no orçamento da empresa para não gerar um novo desequilíbrio financeiro.
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5. Empréstimo com garantia
O empréstimo com garantia, também chamado de crédito colateral, exige que o empreendedor ofereça um bem em troca para assegurar o pagamento, como imóvel, veículo ou até mesmo aplicações financeiras.
Assim, os bancos têm mais segurança de que o pagamento vai ser feito corretamente. Por isso, costumam oferecer taxas de juros mais baixas e prazos mais longos, já que o risco da operação é menor.
Essa pode ser uma boa alternativa para quem precisa de valores mais altos para investir em estrutura, equipamentos ou expansão do negócio. Porém, o cuidado aqui é redobrado: se houver dificuldade em pagar as parcelas, o bem dado como garantia pode ser usado para quitar a dívida.
6. Sócios
Trazer sócios para o negócio é uma forma de financiamento que não depende de bancos ou instituições financeiras. Na prática, outra pessoa investe o capital em troca de uma participação na empresa e direito a parte dos lucros.
A sociedade é uma opção interessante para empreendedores que têm uma boa ideia, mas não possuem os recursos necessários para tirá-la do papel sozinhos. A vantagem é não assumir dívidas diretas com parcelas mensais de um financiamento, mas é preciso estar disposto a dividir as decisões e os resultados do negócio.
💡 Saiba mais: O que é pró-labore e como calcular o salário dos sócios?
7. Investidores-anjo
O investidor-anjo é um profissional ou grupo de pessoas que investe em empresas em fase inicial, geralmente startups com alto potencial de crescimento. Além do aporte financeiro, o investidor costuma oferecer mentoria e conexões no mercado, acelerando o desenvolvimento do negócio.
Em troca, ele recebe participação societária ou retorno financeiro combinado. É uma alternativa muito valorizada por quem busca mais do que dinheiro, mas também conhecimento estratégico. O desafio, nesse caso, é conseguir investidores, já que eles buscam negócios inovadores, escaláveis e com perspectivas claras de retorno.
💡 Saiba mais: Stakeholders: significado, impacto para o negócio e exemplos
8. Cheque especial
O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada que o banco disponibiliza na conta corrente, permitindo ao cliente usar esses valores que vão além do saldo disponível.
Embora seja de fácil acesso e não exija burocracia, ele é considerado uma das formas de crédito mais caras do mercado, com juros muito altos. Para se ter uma ideia, a taxa de juros nominal pode chegar a 8% do valor emprestado, fora a taxa de juros efetiva que varia de acordo com o banco.
Por isso, essa não deve ser a primeira opção para abrir uma empresa, mas sim uma alternativa emergencial para cobrir imprevistos de curtíssimo prazo.
9. Cooperativas de crédito
As cooperativas de crédito são instituições financeiras formadas por grupos de pessoas que se unem para oferecer serviços como empréstimos e contas bancárias, mas com uma diferença importante: os próprios clientes são donos e participam das decisões da cooperativa.
Diferentemente dos bancos tradicionais, elas costumam oferecer condições mais vantajosas, como juros menores e prazos mais flexíveis, já que não visam lucro e reinvestem os resultados na própria comunidade de cooperados.
Para empreendedores, é uma boa alternativa de financiamento com menos burocracia e maior proximidade no relacionamento.
No entanto, por serem instituições menores, podem oferecer menos opções de produtos e serviços em comparação aos grandes bancos, além de exigirem que os associados participem ativamente da gestão da cooperativa, o que pode não ser possível para todos.
10. Financiamento coletivo
O financiamento coletivo, ou crowdfunding, é uma forma moderna de levantar recursos para abrir uma empresa, a famosa “vaquinha”. Ele funciona por meio de plataformas online, em que o empreendedor apresenta seu projeto e pessoas interessadas podem contribuir financeiramente.
Em alguns modelos, o apoiador recebe recompensas (como produtos exclusivos), enquanto em outros há participação futura nos lucros. Essa modalidade tem crescido muito, especialmente para negócios criativos e inovadores, porque além de arrecadar dinheiro, já ajuda a validar a ideia e criar uma comunidade em torno da marca.
💡 Saiba mais: Como fazer vaquinha online para arrecadar fundos?
Para facilitar a comparação entre todos os tipos de financiamento que listamos, confira a tabela abaixo:
Tipo de financiamento | Valores / Limites | Prazos | Taxas de juros | Vantagens | Desvantagens | Ideal para |
Crédito da Nuvemshop | Até R$ 150 mil (conforme histórico de vendas). | Até 60 dias para começar a pagar. | Personalizadas, sem burocracia. | Contratação 100% digital, sem garantias, liberação em 1 dia útil. | Limitado a lojistas da Nuvemshop que recebem pagamentos pelo Nuvem Pago. | Empresas de todos os portes e segmentos. |
BNDES Automático | Até R$ 150 milhões por cliente. | Até 20 anos (com carência). | Subsidiadas, menores que bancos comuns. | Prazos longos, foco em crescimento e inovação. | Processo burocrático, exige uma finalidade específica. | Empresas de todos os portes. |
Cartão BNDES | Até R$ 2 milhões por cliente. | Até 48 parcelas fixas. | Taxa variável, geralmente baixa. | Crédito rápido, amplo portfólio de produtos. | Restrições para empresas inadimplentes. | Empresas de todos os portes. |
Pronampe | Até 30% da receita bruta anual. | Até 48 meses. | Taxas menores que bancos comuns. | Condições acessíveis e incentivo ao pequeno negócio. | Exige CND, histórico de faturamento e empresa com mais de 1 ano. | Micro e pequenas empresas. |
Empréstimo pessoal | Geralmente até R$ 50 mil (varia por banco). | Curtos e médios (12 a 60 meses). | Altas, em torno de 2% a 8% ao mês. | Fácil acesso, sem CNPJ. | Juros altos e limites reduzidos. | Pessoa física, empreendedores iniciantes. |
Empréstimo bancário | Varia conforme porte e relação com o banco. | Curtos a médios. | Negociáveis, menores que pessoais. | Valores mais altos e negociação de condições. | Mais burocrático, pode exigir garantias. | Empresas de todos os portes. |
Empréstimo com garantia | Valores altos (depende do bem). | Longos (até 20 anos). | Baixas, devido à garantia. | Taxas reduzidas e prazos extensos. | Risco de perder o bem em caso de inadimplência. | Micro, pequenas, médias e grandes empresas |
Sócios | Ilimitado (depende do acordo). | Sem prazos fixos. | Não se aplicam juros. | Não gera dívida, traz capital estratégico. | Perda parcial de controle do negócio. | Empresas de todos os portes. |
Investidores-anjo | Varia (normalmente até R$ 1 milhão em startups). | Sem prazos fixos. | Não há juros, retorno é participação. | Capital + conhecimento + networking. | Difícil atrair investimento sem uma inovação clara. | Startups, micro e pequenas empresas inovadoras. |
Cheque especial | Limite pré-aprovado (normalmente baixo). | Curtíssimo prazo. | Altíssimos, podendo ultrapassar 8% ao mês. | Prático, sem burocracia. | Uma das modalidades mais caras do mercado. | Pessoa física, microempreendedores em emergência. |
Cooperativas de crédito | Variável por cooperativa. | Flexíveis, negociados. | Menores que bancos comuns. | Taxas baixas, menos burocracia. | Menos produtos disponíveis e participação obrigatória. | Micro e pequenas empresas. |
Financiamento coletivo | Variável. | Depende da campanha. | Não há juros; retorno pode ser recompensas ou equity. | Valida a ideia, engaja comunidade. | Sucesso depende de boa divulgação. | Micro e pequenas empresas, negócios criativos. |
Onde conseguir crédito para abrir uma empresa?
Existem diversas instituições e alternativas no mercado que oferecem financiamento para abrir empresa, como bancos, fintechs, cooperativas etc., cada uma com características próprias de valores, prazos, taxas de juros e burocracias envolvidas.
A escolha depende muito do perfil do negócio, do estágio em que ele se encontra e da relação do empreendedor com o sistema financeiro.
Entre as principais opções estão:
- Bancos comerciais: instituições como Santander, Bradesco, Itaú, Caixa e Banco do Brasil oferecem linhas específicas para novos empreendedores, capital de giro e microcrédito;
- BNDES: por meio de programas como o BNDES Automático e o Cartão BNDES, é possível financiar equipamentos, insumos e serviços com prazos mais longos e taxas competitivas;
- Fintechs e plataformas digitais: soluções modernas como o Crédito da Nuvemshop oferecem agilidade, menos burocracia e condições personalizadas para quem quer potencializar os ganhos de sua loja online;
- Cooperativas de crédito: alternativa mais acessível e com taxas menores, especialmente interessante para pequenos negócios e empreendedores locais;
- Investidores privados: desde sócios que aportam capital até investidores-anjo ou crowdfunding, que unem recursos de várias pessoas para financiar um projeto promissor.
O ideal é comparar as condições oferecidas, entender quais exigências se aplicam ao seu negócio e escolher a alternativa que melhor se encaixa no seu momento como empreendedor.
Como fazer um plano de negócios para financiamento?
Ao solicitar um financiamento para abrir empresa, é comum que bancos e investidores exijam um plano de negócios. Esse documento é como um mapa que mostra a viabilidade da sua ideia, organiza as informações sobre mercado, finanças e operações, além de transmitir confiança a quem vai conceder o crédito.
Um bom plano de negócios aumenta suas chances de aprovação e ajuda você a tomar decisões mais estratégicas. Abaixo, vamos mostrar resumidamente como fazê-lo, mas para mais detalhes, faça o download gratuito do nosso modelo de plano de negócios:
Defina a ideia do negócio
Comece apresentando a ideia central da sua empresa: qual problema ela resolve, qual a proposta de valor e o diferencial em relação à concorrência. Essa clareza inicial mostra ao financiador que você sabe exatamente onde quer chegar e, por isso, é um candidato apropriado para o empréstimo.
Também explique o que você vai vender, quais as características do produto ou serviço e de que forma ele se conecta às necessidades do cliente. Se possível, destaque inovações, patentes ou diferenciais que aumentem a competitividade da sua oferta.
Estude a concorrência
Apresente quem são os principais concorrentes e como sua empresa pretende se diferenciar. Pode ser no preço, na qualidade, no atendimento ou na inovação. Ter clareza sobre a competição mostra preparo e visão estratégica.
Analise o mercado
Mostre que você conhece o setor em que pretende atuar. Traga informações sobre o tamanho do mercado, tendências para os próximos anos, o perfil do público-alvo e comportamento do consumidor. Esse levantamento dá mais confiança ao financiador de que há demanda para o seu negócio e, por esse motivo, ele será lucrativo.
Por exemplo, se você quer expandir o seu negócio de moda, pode adicionar ao plano as análises presentes no NuvemCommerce, mostrando que o setor foi um dos que mais cresceu ano contra ano, faturando R$ 1.6 bilhão em 2024. Essa é uma forma de mostrar que você conhece o mercado e está por dentro dos dados.
Estruture o plano de marketing e vendas
Explique como pretende atrair clientes e gerar receita. Descreva estratégias de divulgação, canais de vendas (loja física, online, redes sociais), promoções e parcerias. Esse passo é essencial para provar que existe um caminho claro para alcançar o público.
Organize o plano operacional
Mostre como sua empresa vai funcionar na prática: quantos funcionários serão necessários, quais processos produtivos serão utilizados, quais fornecedores já foram mapeados e como será feita a entrega do produto ou serviço.
Indique também quem faz parte da equipe e qual a experiência de cada sócio ou gestor. Mostrar que há pessoas capacitadas no comando aumenta a credibilidade do projeto.
Faça projeções financeiras
Esse é o ponto crucial para quem busca financiamento. Apresente estimativas de faturamento, custos fixos, despesas variáveis e margem de lucro.
É importante incluir também a necessidade de investimento inicial e o tempo previsto para o retorno do capital. Essas projeções são fundamentais para o credor entender sua capacidade de pagamento.
📹 Veja também: Margem de lucro estratégica: encontre o melhor percentual (%)
Se você tem dúvidas sobre como medir o lucro das suas vendas, use a calculadora de lucros online gratuita:
Detalhe o uso do financiamento
Explique de forma específica para que o dinheiro será usado — compra de equipamentos, estoque, marketing, capital de giro etc. Essa clareza transmite confiança e aumenta suas chances de conseguir o crédito, já que essa é uma exigência de alguns tipos de financiamento, BNDES e Pronampe.
Mapeie os cenários e riscos
Todo negócio tem riscos, e ocultá-los pode parecer falta de preparo. Mostre os possíveis desafios (como mudanças no mercado, sazonalidade, concorrência) e explique quais estratégias serão adotadas para superá-los.
Solicite o financiamento
Finalize o plano mostrando a quantia necessária, como ela será aplicada no negócio e qual o prazo previsto para retorno do investimento. Esse fechamento deve ser claro e objetivo, reforçando a viabilidade do projeto.
💡 Saiba mais: O que é ROI e como calcular o Retorno Sobre o Investimento?
Qual é o melhor crédito para abrir loja virtual?
O melhor crédito para abrir uma loja virtual é aquele serviço financeiro pensado especialmente para lojistas que empreendem no ambiente online, oferecendo flexibilidade, facilidade de contratação e condições adaptadas à realidade do e-commerce.
Diferentemente de lojas físicas, o investimento inicial de um negócio digital tende a ser menor, já que não há gastos com ponto comercial, grandes estoques ou equipes presenciais completas, mas ainda é necessário capital para criar a loja, investir em marketing e manter o fluxo de caixa nos primeiros meses.
Um bom crédito para abrir loja virtual deve oferecer:
- Contratação rápida e descomplicada: sem burocracia ou necessidade de apresentar garantias complexas;
- Flexibilidade no pagamento: parcelas que se ajustem ao fluxo de vendas da loja;
- Liberação ágil do dinheiro: para que seja possível investir rapidamente em estoque, marketing ou melhorias operacionais;
- Limite escalável: que cresça conforme o faturamento da loja aumenta;
- Desconto automático: das parcelas diretamente do saldo das vendas, facilitando o controle financeiro.
O Crédito da Nuvemshop reúne todas essas características, sendo uma solução feita sob medida para quem vende online. As parcelas são descontadas automaticamente do saldo das vendas pelo Nuvem Pago, tornando a gestão financeira mais simples e segura.
Se você já vende com a Nuvemshop, mas ainda não utiliza o Nuvem Pago para pagamentos, conheça a solução e aproveite todos os benefícios para acelerar o crescimento do seu negócio.
Aprendeu como encontrar o melhor financiamento para abrir uma empresa?
Escolher o financiamento certo é um passo estratégico para transformar sua ideia em um negócio de sucesso. Seja para abrir uma loja virtual ou expandir uma empresa já existente, é fundamental analisar as opções disponíveis, considerar prazos, taxas, limites e a forma de pagamento que melhor se encaixa na realidade do seu negócio.
Com planejamento financeiro e acesso a soluções de crédito adequadas, como o Crédito da Nuvemshop, é possível investir com segurança, manter o fluxo de caixa equilibrado e impulsionar o crescimento da sua empresa de forma sustentável.
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