Diretor Jurídico Luiz Fernando Delazari detalha atuação da usina em energia limpa e desenvolvimento sustentável, posicionando-a como referência para debates climáticos globais.
O Diretor Jurídico da Itaipu Binacional, Luiz Fernando Delazari, destacou as soluções da usina para uma economia de baixo carbono e seu papel crucial na transição energética em discussões preparatórias para a 30ª Conferência das Partes da UNFCCC (COP30). Em encontros em Brasília, o executivo apresentou as iniciativas da empresa em energia limpa, conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável, posicionando a Itaipu como um modelo e referência para os debates globais sobre o clima, que culminarão na conferência de Belém, Pará, em 2025.
Contexto
A Itaipu Binacional, uma das maiores geradoras de energia limpa do mundo, celebra 50 anos de operação e se posiciona cada vez mais como um agente de desenvolvimento sustentável. Sua atuação, que transcende a mera produção de eletricidade, abrange vastos projetos socioambientais e territoriais, alinhados com a Agenda 2030 da ONU e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A COP30, que ocorrerá em Belém, Pará, em 2025, é aguardada como um marco crucial para as discussões climáticas globais, com um foco especial na região amazônica e nas soluções de países em desenvolvimento. Nesse cenário, a Itaipu busca apresentar suas experiências e tecnologias como exemplos palpáveis de como é possível conciliar produção energética com responsabilidade ambiental e social, contribuindo para uma economia de baixo carbono.
A participação de seus representantes em eventos pré-COP30, como as “rodas de conversa” em Brasília, visa antecipar e moldar os debates, garantindo que as perspectivas e os sucessos de empresas como a Itaipu sejam considerados na formulação de políticas e estratégias globais para o enfrentamento da crise climática.
Impactos da Decisão
As soluções de baixo carbono apresentadas pela Itaipu têm impactos multifacetados, que vão desde a conservação ambiental até a promoção do desenvolvimento socioeconômico local e regional. A usina, ao longo de sua história, investiu em programas robustos que visam proteger ecossistemas e fomentar práticas sustentáveis.
Entre as iniciativas destacadas, o programa Cultivando Água Boa se sobressai por sua abordagem integrada à gestão de recursos hídricos e biodiversidade, envolvendo comunidades e produtores rurais na bacia do Rio Paraná 3. Além disso, a Itaipu tem explorado ativamente a mobilidade elétrica, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), e a produção de biometano, um combustível renovável que contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Essas ações reforçam o papel da empresa na vanguarda da transição energética no Brasil e no Paraguai.
O Diretor Jurídico, Luiz Fernando Delazari, ressaltou essa visão abrangente da empresa, afirmando que “A Itaipu não é só energia, mas também faz toda uma gestão territorial no entorno do reservatório e na Bacia do Paraná 3. São ações socioambientais que nos credenciam a apresentar essas soluções de baixo carbono.” Essa perspectiva demonstra um compromisso que se estende para além da geração de eletricidade, consolidando a usina como um modelo de governança e sustentabilidade para grandes empreendimentos.
Inovação e Sustentabilidade em Destaque
A parceria com o PTI na área de mobilidade elétrica exemplifica o investimento da Itaipu em tecnologias disruptivas para um futuro mais limpo. O desenvolvimento de veículos elétricos e a infraestrutura de recarga na região são passos concretos para a descarbonização do setor de transportes, um dos maiores emissores de poluentes.
Paralelamente, a busca por fontes de energia renovável alternativas à hidrelétrica, como o biometano a partir de resíduos orgânicos, mostra a diversificação da matriz energética e a aplicação de princípios de economia circular. Essas iniciativas não apenas geram energia limpa, mas também criam novas oportunidades econômicas e de desenvolvimento para as comunidades locais.
Os projetos da Itaipu, ao integrarem aspectos sociais, ambientais e econômicos, demonstram um modelo de desenvolvimento que pode ser replicado e adaptado em outras regiões. A experiência da usina na gestão de um ecossistema complexo e na promoção da vida sustentável serve como um valioso estudo de caso para nações que buscam trajetórias de crescimento compatíveis com as metas climáticas globais.
Próximos Passos
Com a COP30 se aproximando, a Itaipu Binacional intensificará seus esforços para consolidar sua posição como um laboratório de soluções de baixo carbono. A expectativa é que a usina tenha um papel ativo nas discussões e apresentações em Belém, compartilhando suas inovações e programas de sucesso com uma audiência global de líderes, especialistas e ativistas.
A estratégia para os próximos anos inclui a continuidade e o aprimoramento de seus projetos socioambientais e de pesquisa em energias renováveis. A Itaipu planeja expandir a adoção de tecnologias de mobilidade elétrica e explorar novas fronteiras em bioenergia, buscando constantemente formas de otimizar sua contribuição para a descarbonização da economia e para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O Diretor Delazari enfatizou a necessidade de uma ação conjunta para o futuro do planeta. “Para alcançar um planeta com desenvolvimento de baixo carbono é preciso a união de vários setores da sociedade: governo, sociedade civil, academia e empresas. Essa convergência de pensamentos e ações pode nos levar a um futuro mais próspero e sustentável para todos.” Esta declaração reforça o compromisso da Itaipu com a colaboração e a construção de um futuro mais verde, destacando que a transição energética é uma jornada coletiva que exige a participação de todos os atores sociais.
Colaboração e Horizonte Verde
A visão de Itaipu para os próximos anos está profundamente enraizada na ideia de parcerias estratégicas. A usina reconhece que, para enfrentar os desafios climáticos, é fundamental fortalecer a cooperação entre diferentes esferas: desde governos e entidades reguladoras até o setor privado e as organizações da sociedade civil. Essa abordagem colaborativa é vista como a chave para implementar soluções em larga escala e acelerar a transição para uma economia verde.
Além de suas próprias iniciativas, a Itaipu busca influenciar políticas públicas e práticas do setor, atuando como um catalisador para a adoção de modelos de negócio e desenvolvimento mais sustentáveis. A expertise acumulada em meio século de operação e gestão territorial a capacita a oferecer subsídios valiosos para a construção de um marco regulatório que incentive a inovação e a sustentabilidade no setor energético e em outras áreas correlatas.
A expectativa é que as discussões na COP30, impulsionadas pela experiência da Itaipu e de outras entidades engajadas, gerem compromissos concretos e planos de ação ambiciosos. A usina binacional reitera seu papel ativo na construção desse futuro, reafirmando que a sustentabilidade não é apenas um pilar de sua operação, mas o cerne de sua missão para as próximas gerações.
Fonte:
Itaipu Binacional – COP30: Diretor Jurídico compartilha soluções da Itaipu para economia de baixo carbono. Itaipu Binacional

