Governo do Pará Reafirma Vanguarda com PlanBio e Parque de Inovação para Desenvolvimento Sustentável
Belém, Pará – O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (SEMAS), destacou seu papel pioneiro na Amazônia com o lançamento do Movimento Nova Economia – Edição Amazônia COP30: Biofuturos. O evento, realizado em Belém, serviu como plataforma para apresentar as políticas estaduais e projetos estratégicos em bioeconomia e desenvolvimento sustentável, como o inovador Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) e o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, pilares fundamentais na preparação para a COP30, que será sediada na capital paraense em 2025.
Contexto
A iniciativa Movimento Nova Economia – Edição Amazônia COP30: Biofuturos se insere em um cenário de crescente urgência global por soluções climáticas e desenvolvimento sustentável, com a Amazônia no centro das atenções. A escolha de Belém para sediar a COP30 em 2025 elevou o estado do Pará a uma posição de destaque internacional, demandando a apresentação de modelos econômicos que conciliem prosperidade e conservação ambiental.
Neste contexto, o Governo do Pará tem se posicionado proativamente, buscando implementar uma agenda que não apenas proteja a floresta, mas também gere valor a partir de seus ativos naturais. O evento marca um esforço concentrado para consolidar essa visão, reunindo especialistas, investidores e formuladores de políticas para discutir e avançar nas estratégias de uma economia verde para a região.
A Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (SEMAS), como principal articuladora dessas políticas, tem a responsabilidade de traduzir os compromissos ambientais em ações concretas que beneficiem a população paraense e sirvam de exemplo para outras regiões. A presença de representantes de diversos setores no movimento reforça a abordagem multissetorial e colaborativa que o estado pretende imprimir no caminho para a 2025.
A Estratégia do Pará para a COP30
A aproximação da COP30 em Belém impulsiona o estado a intensificar suas ações e projetos voltados para a sustentabilidade. A bioeconomia emerge como a chave para demonstrar que é possível um desenvolvimento robusto sem devastação, transformando os recursos naturais da Amazônia em produtos e serviços de alto valor agregado, mantendo a floresta em pé.
Este movimento é uma etapa crucial na construção da narrativa do Pará para a conferência global, mostrando ao mundo o potencial da região em gerar soluções inovadoras e sustentáveis. A intenção é não apenas hospedar a COP30, mas também apresentar um legado de ações e compromissos que inspirem e pavimentem um novo futuro para a Amazônia e o planeta.
Impactos da Decisão
A liderança do Pará na bioeconomia e a apresentação de projetos como o PlanBio e o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia têm amplos impactos. Economicamente, abrem portas para novos investimentos, tanto nacionais quanto internacionais, que buscam alinhar capital com desenvolvimento sustentável e retorno socioambiental. A atração de negócios voltados para a economia verde pode gerar empregos qualificados e renda para as comunidades locais.
No âmbito político, o posicionamento estratégico do Governo do Pará reforça sua credibilidade e influência no debate ambiental em nível nacional e global. Isso solidifica a imagem do estado como um ator fundamental na construção de um futuro mais sustentável, especialmente com a proximidade da COP30, onde os olhos do mundo estarão voltados para a Amazônia.
Socialmente, os projetos de bioeconomia têm o potencial de impactar positivamente milhares de pessoas, especialmente aquelas em comunidades tradicionais, por meio do estímulo a práticas extrativistas sustentáveis, o beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade e o acesso a novos mercados. A inclusão dessas comunidades é vital para o sucesso e a legitimidade das iniciativas de desenvolvimento sustentável.
O Alcance do PlanBio e a Visão do Parque de Bioeconomia
O Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) é um dos carros-chefes dessa estratégia, projetado para expandir ações que beneficiam a cadeia produtiva da sociobiodiversidade. Embora dados específicos sobre o número exato de negócios beneficiados, pessoas impactadas e investimentos em Reais ainda não tenham sido detalhados publicamente, a intenção é fomentar o crescimento econômico atrelado à preservação.
A secretária adjunta de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy, enfatizou a importância de conectar a floresta com o desenvolvimento. “Estamos trabalhando para criar um ambiente que valorize nossos recursos naturais, gerando inovação e riqueza para o nosso povo, ao mesmo tempo em que protegemos a Amazônia”, afirmou, destacando a visão do governo. A sua fala foi crucial na abertura do evento, conforme apurado pela Agência Pará.
Complementando o PlanBio, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é descrito como o maior da América Latina com essa abordagem, um polo de pesquisa, desenvolvimento e empreendedorismo. Ele visa atrair empresas, universidades e centros de pesquisa para desenvolver soluções inovadoras baseadas na biodiversidade amazônica, impulsionando a ciência e a tecnologia na região.
Próximos Passos
Os desdobramentos esperados a partir do Movimento Nova Economia incluem a consolidação das parcerias estratégicas e a atração de investimentos para os projetos de bioeconomia do Pará. A agenda do estado estará focada em detalhar as metas do PlanBio e acelerar a implementação do Parque de Bioeconomia e Inovação, com prazos que visam otimizar a preparação para a COP30.
Serão intensificados os diálogos com a iniciativa privada, academia e sociedade civil, buscando a co-criação de soluções e a ampliação do alcance das políticas. Especialistas presentes no evento, como Paulo Dallari da Natura, Patrícia Daros do Fundo Vale, Marcos Da Ré da Fundação CERTI, e o Prof. Michel Pinho, reiteraram a importância da colaboração e do investimento em inovação para o sucesso da bioeconomia amazônica.
O cenário para o Pará é de um protagonismo crescente, com a oportunidade de se tornar um laboratório vivo para um novo modelo de desenvolvimento. A expectativa é que as ações e resultados apresentados nos próximos meses sirvam de base para as discussões e acordos que serão firmados durante a COP30, posicionando a Amazônia como um vetor de soluções globais para a crise climática.
O Diálogo com o Mercado e a Sociedade
A integração entre políticas públicas, setor privado e comunidades é fundamental. O Fundo Vale, representado por Patrícia Daros, por exemplo, demonstrou interesse em apoiar iniciativas que gerem valor de forma sustentável, reforçando o alinhamento com a visão paraense. O setor privado, como a Natura, representada por Paulo Dallari, já possui uma atuação consolidada na região e busca expandir as fronteiras da inovação na bioeconomia.
As fundações de pesquisa, como a CERTI, com a participação de Marcos Da Ré, e a academia, através de figuras como o Prof. Michel Pinho, desempenham um papel crucial na validação científica e no desenvolvimento tecnológico necessário para impulsionar a bioeconomia. A sinergia entre esses atores é o que garantirá a robustez e a longevidade das iniciativas do Pará.
Fonte:
Agência Pará – Pará reforça pioneirismo na abertura do Movimento Nova Economia durante a COP30. Agência Pará

